Compositor: Ska-P
Com cara de cão e vestido de azul
Com sua camisa e sua cachorrice
Se sente orgulhoso em colaborar
Com essa sociedade
Desde pequeno começa a alucinar
Sonhava em ser como o Starsky ou o Hutch
Os tiras dos filmes o faziam viajar
Uma barbaridade.
Romero, o porco, ficou no bar
Com toda polícia da cidade
Bebendo e fumando, não param de falar
De sua virilidade
Falam de ordem, justiça e lei
De negros, de junkis, de putas, de gays
De como maltratam a sociedade
Roubando liberdade
Romero, o porco, lhe dá água na boca
Amanhã ele cobre manifestação
Tira seu porrete e começa a atacar
E logo, rindo, o conta no bar
La la ra la la la la
Romero gosta de sentir
Seu porrete arrebentado num nariz
Se o sangue correr, muito bem
Cumpriu com seu dever
Não lhe importa e nunca quis saber
Porque protestava a galera ontem
Seu pobre cérebro não pode pensar
É um profissional
Romero, o porco, fica aturdido
Quando em uma galera fica encurralado
Logo, uma dura bota militar
Golpeia seu rosto com brutalidade
La la ra la la la
De onde se dá, se recebe